Grammy Awards: o áudio e os visuais – Parte I

Ontem tivemos mais uma edição do Grammy Awards, a principal premiação da música internacional e eu não estaria sendo eu se não fizesse públicas minhas talvez controversas considerações a respeito do que se ouviu e do que se viu no evento. Neste primeiro post de uma série de 2, minha opinião sobre vencedores, derrotados e performances. Para isso, segue a lista completa de indicados e vencedores de 2015.

APRESENTAÇÕES

Ariana Grande foi realmente grande na última noite. Uma apresentação impecável da belíssima balada romântica “Just a Little Bit of Your Heart”, de seu álbum “My Everything”, lançado em 2014, e um tanto surpreendente para os acostumados aos hits dançantes de Ariana como “Problem” e “Break Free”. Acertadíssima também a escolha do longo azul-arroxeado. De longe minha apresentação favorita da noite.

O figurino encurta silhueta (sim, legging preta eca com botas cinza encurtam sim a silhueta e fica horrível) estava medonho mesmo se tratando de uma cantora country, de quem se esperaria esse estilo em uma apresentação, mas eu amo música country (guilty pleasure detected!) e ameeei a enérgica apresentação de “Little Red Wagon” de Miranda Lambert!

Desde que uma amiga me marcou no vídeo de “Thinking Out Loud” de Ed Sheeran eu simplesmente não consigo tirar essa música linda do pensamento! A letra romântica associada à melodia etereamente sensual, a voz tão cheia de sentimentos do Ed… Como não amar a apresentação ao vivo de uma música tão linda e tocante? Louca por escrever muitas cenas românticas ao som de TOL!!
Outras apresentações que me impactaram positivamente foram a de Madonna com seu novo single “Living for Love”, que sem dúvidas foi uma performance energicamente épica da melhor música da cantora desde o álbum “Confessions on a Dance Floor”, de 2005; a de Tony Bennet & Lady Gaga com “Cheek to Cheek”, que foi simplesmente clássica e fofa (fora que adoro vê-la em looks mais “normais”, digamos assim” e a de Adam Levine (lindo) e Gwen Stefani com a encantadora “My Heart is Open”, dueto este presente no mais recente álbum do Maroon 5, “V”. Sou apaixonada por “By the Grace of God”, que Katy Perry cantou ontem, mas não gostei da apresentação pois me pareceu faltar fôlego para sustentá-la ao vivo. Isso sem falar que Jessie J e Tom Jones acabaram com “You’ve Lost that Lovin’ Feeling” ao cantarem-na com arranjo um pouco diferente e com inúmeras e desnecessárias firulas, isso para não falar na ausência de química entre os cantores. Aqui podem ver todas as performances, inclusive as que não comentei.
PRÊMIOS

Torcia pelo excelente “X” de Ed Sheeran na categoria álbum do ano, mas acreditava que o detestavelmente mimizento em algumas faixas “Beyoncé” fosse ser consagrado vencedor, de modo que fiquei bastante surpresa com a vitória de Beck, que eu nem sei quem é, para ser bastante sincera. Eu nunca ouvi nenhuma música do Sam Smith. A trilha sonora de “Frozen” levou o prêmio da categoria mas tenho de confessar: Lea Michelle canta “Let it Go muito melhor que Idina Menzel. Notados esses detalhes, vamos aos prêmios que considerei mais merecidos…

Carrie Underwood vitoriosa na categoria “Melhor performance country solo” com “Something in the Water” foi simplesmente épico por vários motivos: 1. a música faz referência ao batismo cristão, o que fez vários esquerdistas-anti-cristãos se debaterem contra a música lá nos USA à época que a música foi lançada; 2. Carrie canta divinamente bem; 3. Carrie, grávida de seu primeiro filho, cantou essa música ao vivo no CMA Awards 2014 no final do ano e foi de arrepiar!!

A parceria entre a até então desconhecida dupla A Great Big World com Christina Aguilera resultou na singela e belíssima “Say Something” que levou o troféu de “Melhor Performance de dupla/grupo Pop”!!! *-*

Por fim, considero justíssimo a excelente (e mais que simplesmente erótica) “Drunk in Love”, da pareceria sempre oportuna entre Beyoncé e Jay Z ter levado os prêmios de melhor performance e melhor canção R&B.

Bem, amanhã provavelmente me encarrego de comentar o que vi (e não posso desver, infelizmente, em alguns casos) no tapete vermelho!

Thaís Gualberto

PS: Aqui a segunda parte da minha análise do Grammy 2015!

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