Livin’ la Vida Loca

Não fazia muito desde que ela o conhecera. 2, 3, 4 semanas? Preferia não contar, pois contar poderia romper a magia desde o primeiro olhar notada. Havia olhares, havia atenções, havia química, havia eletricidade, ela podia sentir. E sentia-se também viva outra vez. Viva para os desejos que à distância Continue Lendo…

Crônica de um aniversário opressor

A comemoração se antecipava ao fato. 22 de agosto, mas seria apenas no dia 24 que ele enfim chegaria à vigésima primavera. Ou seria inverno, considerando que a primavera só começa em setembro? Whatever! Um liberal gaúcho que faz aniversário no aniversário de morte do estatista gaúcho Getúlio Vargas; oh Continue Lendo…

Can’t Help Falling in Love

Ela não amava. Ela nunca havia amado. Mas ela queria amar; ela ansiava por ser amada. E não havia ninguém, não havia atração. Apenas estranhos; loucos; demasiado feios; desprovidos de inteligência; sem assunto; demasiado amigos, quase como irmãos; interesses diametralmente opostos, posições políticas irreconciliáveis. Ninguém melhor, nenhum admirável. Eis um Continue Lendo…

You Will See

Penúltimo semestre. Trabalho em grupo. Estresse. Sobrecarga. Responsabilidades. Irresponsáveis. Competências. Incompetentes. Maturidade. Imaturas. Uma pilha, era assim que ela se sentia. Não tinha tempo para nada, nem mesmo para conscientemente respirar. Se não fosse essa uma ação involuntária de nosso sistema nervos, certamente ela teria morrido. O maldito trabalho a Continue Lendo…

Style

Recomendo que primeiro leia Enchanted. Ao inevitável olhar, o encantamento. Uma faísca, um arrepio; decerto, o inexplicável. O encontro vívido de sentimentos para ambos desconhecidos mas visceralmente avassaladores. O mesmo acaso que permitira o primeiro vislumbre promovia o segundo e definitivo encontro, este sim consciente; para ambos, este sim veemente. Continue Lendo…

Enchanted

Setembro de 1979, Nova York. Saias. Vestidos. Meias. Blusas. Sapatos. Casacos. Lã, seda, linho. Cores, padrões florais, quadriculados, listrados, xadrez. Sozinha, pela primeira vez Cristina escolhera roupas para si própria longe dos olhos de sua mãe. Estava em êxtase. Que melhor escape para a péssima primeira semana de aula no Continue Lendo…

Can I Be Your Lover?

Um entreolhar, um convite. Passam os anos, mantém-se a cumplicidade. Um sorriso e ali estão as faíscas finais. Para o amor, para o etéreo. Mãos nas mãos, uma promessa. Os olhos se aproximam outra vez, os lábios se tocam. Lentamente. Intensamente. Uma delicada voracidade; a comoção profundo. O regozijo, a Continue Lendo…

You’re My Clarity

O passado se golpeava. Dor. Frio. Não o frio de baixas temperaturas, mas o frio de um vazio egoísta. É a lembrança que persegue, a memória que golpeia. Como controlar a força, a explosão interior de tão forte emoção? Impossível. Obsessão? Possível. Algo decerto profundo. Algo que impede de enxergar Continue Lendo…