Resenha: Becky Bloom ao Resgate

Pouco mais de um ano após eu ter lido o sétimo volume da série “Becky Bloom…”, de Sophie Kinsella, enfim o volume #8 chegou ao Brasil.

Última leitura das minhas férias, “Becky Bloom ao Resgate” foi realmente um resgate: o resgate da Becky adorável, louca, família e criativamente astuta que tanto amamos. Como comentei na resenha que fiz de “Becky Bloom em Hollywood”, #7 da série, a Becky daquele livro não era a Becky que me havia conquistado ainda no primeiro volume da série.

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Editora: Record
Páginas: 399
Onde encontrar: Saraiva

Tudo começa ainda no volume #7, do qual não sou grande entusiasta. Em seu desfecho, Becky, Luke, Minnie, a mãe de Becky, a vizinha dos pais de Becky, Suze (best friend de Becky) e Alicia “Vaca Pernalta” Merrelle (nascida Billington) saem em uma jornada rumo a Las Vegas em busca de Grahan Bloomwood (pai de Becky), Tarquin (marido de Suze), Bryce, um personal trainer do clube de Alicia, que desapareceram sem deixar muitas pistas e apavoraram o grupo. Tudo o que sabiam era que Graham queria reencontrar seu amigo de longa data, Brent, para corrigir uma injustiça que ninguém além do próprio Graham sabia qual era.

E, nesse intento, não faltaram desencontros, ataques histéricos, sustos, fracassos, planos mirabolantes, revelações, decepções, mau-entendidos, obviamente. Mas o melhor de tudo é que Sophie recuperou brilhantemente a Becky que todos amamos. Mais que nunca, em Becky ao Resgate temos nossa diva consumista dedicada a sua família, a seus amigos e a seus valores e princípios. E a cada página virada eu me senti mais feliz por reconhecer ali a Becky que eu sempre amei e que me fez fã da Sophie. Mais que isso: fico imensamente feliz por ver uma obra de ficção celebrando a família e verdadeira amizade em tempos em que impera a inversão de valores.

Becky Bloom

Não vou narrar os momentos que mais me empolgaram porque isso seria dar spoilers, mas faço duas observações: 1. No começo do livro começo a desconfiar algo a respeito de Becky que não se confirma ao fim da história, mas, quem sabe, um próximo livro confirme minha teoria hehe 2. A melhor cena do livro envolve Minnie, Becky, um carneiro e uma plateia enorme. Ainda assim, deixarei um gostinho do livro para vocês:

“Nunca ouvi nada tão estridente quanto a voz da minha mãe naquele momento. Parecia o apito de um trem”.

“A coitada da Jane ficou maluca, só imaginando tragédias!”

“Ou pedir para ele fazer uma apresentação em Power Point e distribuir alguns folhetos” #DeltanDellagnolFeelings

“Como alguém pode não sentir vontade de comprar botas de caubói? […] Agora só preciso convencer Luke a comprar um par masculino para combinar com o meu. (Tá, já sei, isso nunca vai acontecer)”.

“Jesus Cristo do céu! – exclama Elvis. – Pelo poder investido em mim nessa capela, eu declaro que vocês estão todos comprometidos uns com os outros. – Ele gesticula. – Todos vocês. Vocês se merecem. Tudo farinha do mesmo saco.”

Assim, embora seja o livro mais curto de toda a série (399 páginas), Becky Bloom ao resgate é o melhor desde o #5, “O Chá-de-bebê de Becky Bloom“, e é incrivelmente cativante, fascinante e delicioso! Não houve nenhum momento que eu não tenha gostado e nenhum capítulo que não me tenha levado ao riso ao menos uma vez. Por outro lado, estou apreensiva por saber se haverá ou não um nono volume da série, pois não houve nenhum indicativo disso no desfecho da narrativa, que é excelente, a propósito. Em suma, eu diria que “Becky Bloom ao resgate é uma grande e bela lição de amizade e isso só aumentou meu carinho por esses personagens que já acompanho há mais de 5 anos. Por isso, Becky #8 é 10/10!

Beijos!

Thaís Gualberto

PS: Bem, considerando que a partir desta semana estarei um pouco menos enrolada no trabalho e com meus computadores enfim funcionando novamente, em breve escreverei as resenhas dos livros “A Garota no Trem” e “Belgravia”, bem como dos álbuns “Glory”, da Britney Spears; “Wings of the Wild”, da Delta Goodrem; “Joanne”, da Lady Gaga; “This Is What Truth Feels Like”, da Gwen Stefani e “Version of Me”, da Malanie C – não necessariamente nesta ordem e com algumas crônicas no meio.

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6 thoughts on “Resenha: Becky Bloom ao Resgate

  1. Priscila Gonçalves says:

    Eu adoro os livros sa Sophie, mas não sei se pq eu vi o filme da Becky primeiro não achei o livro tãão legal assim, adoro a Becky, acho divertidérrima e tudo, mas sei lá, fiquei tão chateada em não ter curtido taanto assim, só li o Em Hollywood. Ou talvez por ter lido em partes pq estava bem enrolada com provas. Ah, sabe quando vc fica triste pq quer gostar do livro?
    Enfim, gostei da resenha muito mesmo, legal saber q foi o melhor e o cha de bebe da Backy tb. Acho q vou arriscar mais um ^^

    Beijo grande flooooor

    • Thaís Gualberto says:

      Compreensível você não ter curtido, Priscila. Eu, fanática por Becky, considero o volume 7, em Hollywood, o pior de toda a série. A série é fantástica dos volumes 1 a 5 (o filme é baseado nos volumes 1 e 2) e o 8 volta ao nível dos primeiros volumes. O 7 é insuportável hahaha E eu também fiquei triste por não ter gostado dele… hehe
      Beijos!

  2. Bianca Carvalho says:

    Você não tem noção de quanto eu PRECISO desse livro! Mentira, você tem noção sim, porque é fanática pela Becky igual eu!!! ❤️❤️❤️❤️
    Resenha maravilhosa como tudo que você escreve né! Mulher incrível você!
    E eu fiquei alucinada quando você falou aí que é a Becky de antigamente! E que te fez rir em todo capítulo! Foi isso que fez a série ganhar meu coração, e eu fico feliz que ela voltou aos trilhos!
    Agora, também quero muito ler sua resenha da garota no trem! Quero ver se vale a pena esperar até sei lá quando pra ler antes de ver o filme!

    😘❤️

    • Thaís Gualberto says:

      Obrigada, Bianca!! <3 <3 <3 E muito feliz por você, também louca por Becky, ter gostado da resenha. Eu li o livro inteiro quase chorando emocionada e contente por Becky ter voltado a ser… Becky!! <3
      Vê se compra/lê logo Becky porque estou ansiosa por sua opinião!

      Beijos!!

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