Church Bells

Óculos escuros e colar e brinco de pérolas. Scarpins de verniz, vestido evasê de estampa floral. Verde-água claro e branco. Blazer acinturado em tafetá branco. Pele de pêssego, cor de porcelana. Lábios em rosa queimado, francesinha nas unhas. Cabelo castanho claro, um perfeito coque francês. Um enorme brilhante junto de uma Continue Lendo…

Livin’ la Vida Loca

Não fazia muito desde que ela o conhecera. 2, 3, 4 semanas? Preferia não contar, pois contar poderia romper a magia desde o primeiro olhar notada. Havia olhares, havia atenções, havia química, havia eletricidade, ela podia sentir. E sentia-se também viva outra vez. Viva para os desejos que à distância Continue Lendo…

Crônica de um aniversário opressor

A comemoração se antecipava ao fato. 22 de agosto, mas seria apenas no dia 24 que ele enfim chegaria à vigésima primavera. Ou seria inverno, considerando que a primavera só começa em setembro? Whatever! Um liberal gaúcho que faz aniversário no aniversário de morte do estatista gaúcho Getúlio Vargas; oh Continue Lendo…

Crush

Eu queria uma promessa, alguma garantia. Eu não estava para perder; eu queria uma história, queria o para sempre. Felizes, de preferência. Apenas um gesto, um beijo lançado como mero conhecido e voilà! Inevitável, irrefreável, plenamente extasiada. Olhares trocados e o fluxo de adrenalina me inunda e me deixa tensa. Continue Lendo…

Can’t Help Falling in Love

Ela não amava. Ela nunca havia amado. Mas ela queria amar; ela ansiava por ser amada. E não havia ninguém, não havia atração. Apenas estranhos; loucos; demasiado feios; desprovidos de inteligência; sem assunto; demasiado amigos, quase como irmãos; interesses diametralmente opostos, posições políticas irreconciliáveis. Ninguém melhor, nenhum admirável. Eis um Continue Lendo…

You Will See

Penúltimo semestre. Trabalho em grupo. Estresse. Sobrecarga. Responsabilidades. Irresponsáveis. Competências. Incompetentes. Maturidade. Imaturas. Uma pilha, era assim que ela se sentia. Não tinha tempo para nada, nem mesmo para conscientemente respirar. Se não fosse essa uma ação involuntária de nosso sistema nervos, certamente ela teria morrido. O maldito trabalho a Continue Lendo…

Style

Recomendo que primeiro leia Enchanted. Ao inevitável olhar, o encantamento. Uma faísca, um arrepio; decerto, o inexplicável. O encontro vívido de sentimentos para ambos desconhecidos mas visceralmente avassaladores. O mesmo acaso que permitira o primeiro vislumbre promovia o segundo e definitivo encontro, este sim consciente; para ambos, este sim veemente. Continue Lendo…