O desespero era o estado permanente de Eduardo. Tinha, outra vez, diante de si, a mulher que amava desde que tinha 20 anos. Não se tratava de um desespero trivial ou ocasional, mas sim oriundo do profundo arrependimento que o consumia. E vê-la novamente, fisicamente tão próxima, mas emocionalmente tão Continue Lendo…
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Em algum lugar
Havia palavras que o coração não era capaz de dizer, mas Alice teve de dizê-las. Como deixar partir o grande amor de sua vida? Como renunciar aos próprios sonhos e objetivos? A promessa que fizera à irmã custara-lhe demasiado caro e não havia volta. Ou você suspende em definitivo o Continue Lendo…
Reflexo
Tantos anos se privando, tantos anos se ocultando. Onde estava a jovem espirituosa e cheia de planos? Onde ficara seu ímpeto por opinar e construir o próprio caminho? Quatro décadas sendo quem não era, quatro décadas negando a si mesma? Família… Isso era o que sempre mais lhe importara e Continue Lendo…
Daddy’s Little Girl
Os dois textos abaixo fazem parte, respectivamente, de “Centelha” e “Primavera”, dois dos livros que escrevo, e narram um pouco da relação entre Eduardo e sua filha mais nova, Mariana. Eis a minha singela homenagem aos grandes pais por aí, como o meu. 💗 E se quiserem ler um pouquinho Continue Lendo…
The Right Man / Open Arms
Dezessete horas em ponto quando o mais superior dos botões em madrepérola foi fechado. Calçados os peep toes de alto salto e meia-pata, voltou-se para o espelho. Emocionada, sorriu. Contente, nervosa, plena, apreensiva. Chegara o grande dia, aproximavam-se os grandes momentos. A condução, o sim, a primeira dança, a primeira vez. Continue Lendo…
Centelha: Amostra 1 (capítulo 7)
_ Bom dia, Marcela! O radiante cumprimento da altiva loira à porta deixou Marcela um tanto quanto aparvalhada. Cristina era uma presença frequente na residência dos Arriaga, contudo era uma veemente surpresa naquela manhã de domingo, quando todos imaginavam que ela ainda estivesse na Ásia. Sem cerimônias, adentrou a casa Continue Lendo…
Nove anos
Precisamente às 15h23min há exatos 9 anos eu escrevia as primeiras palavras de Centelha, livro cujas primeiras idéias surgiram em setembro de 2005 quando eu, aos 13 anos, me senti compelida a reescrever uma história pela qual tenho enorme admiração. Obviamente, desde uma perspectiva totalmente diferente, com personagens diferentes e Continue Lendo…
Revival ’86
Para quem já me conhece, sou economista formada pelo Ibmec-RJ e escritora nas horas vagas desde meus treze anos (mais precisamente, desde dezembro de 2005). Esta é a primeira vez que me empenho em escrever um conto, ainda que eu não tenha certeza de que posso chamar isso realmente de conto. Continue Lendo…